
O contexto geopolítico e macroeconómico está a ter um impacto positivo no negócio imobiliário de luxo em Portugal. As famílias estão a olhar para o investimento neste tipo de imóveis como forma de protegerem os seus rendimentos e poupanças contra a inflação e encaram o imobiliário residencial como uma “tábua salva-vidas” contra uma possível crise.
O mercado imobiliário de luxo em Portugal está forte e de boa saúde e é visto como um porto seguro, especialmente para os investidores estrangeiros, que estão a investir ativamente neste segmento.
A procura por imóveis de luxo em Portugal vai continuar em alta nos próximos tempos, especialmente por parte dos investidores norte-americanos, britânicos, alemães e franceses, que querem comprar casas em zonas de luxo para ficarem a viver com as suas famílias.
Embora os centros urbanos, como Lisboa e Porto, sejam mercados muito apetecíveis, há uma crescente tendência para deslocalizar a procura para zonas menos urbanas, onde as casas possuem outra dimensão e espaços exteriores aprazíveis que permitem conjugar lazer e trabalho para vários membros da família.
A localização e envolvente continuam a ser os maiores trunfos de um imóvel de luxo, assim como as áreas que se querem “generosas”. A tecnologia e a domótica também desempenham um papel importante, assim como a segurança e o desempenho energético.
O segmento de imóveis de luxo não é tão exposto a ciclos económicos como os demais setores, o que torna este tipo de investimento um porto seguro para muitos investidores.
O mercado imobiliário de luxo em Portugal teve um crescimento surpreendente, mesmo durante a pandemia.
Embora se tenha pensado que os investidores se resguardariam, a procura por imóveis de luxo nos centros urbanos tem aumentado, especialmente por parte de clientes com maior poder financeiro.
As famílias mais abastadas têm procurado habitação em zonas periféricas das cidades, bem como nas zonas rurais do interior do país, por imóveis com grandes áreas e espaços exteriores.
Os imóveis mais procurados são os novos ou reabilitados, com acabamentos de qualidade e tecnologia de ponta, como a domótica e comportamentos térmicos e acústicos excelentes.
Nas grandes cidades, procuram-se imóveis com excelentes áreas e condições de conforto ao ar livre, como espaços verdes e piscina. No entanto, muitos preferem vivendas em zonas mais afastadas das cidades, pela privacidade e pelas áreas exteriores.
Embora Lisboa e Porto continuem a ser os principais centros urbanos de interesse, a pandemia levou muitas pessoas a valorizarem a possibilidade de trabalhar e estudar em casa. Assim, há uma tendência crescente de deslocalização da procura para zonas menos urbanas, onde é possível encontrar casas com dimensões maiores e espaços exteriores agradáveis.
Portugal é um país pequeno, com excelentes estradas e uma boa cobertura de rede, permitindo encurtar distâncias físicas e digitais.