
O futuro do mercado imobiliário esteve em debate numa conferência organizada pela Remax. O que vai acontecer aos preços das casas e que motivações moverão clientes nacionais e estrangeiros foram algumas das questões debatidas.
O que vai acontecer em 2023 ao mercado imobiliário nacional e o que se espera por parte das autoridades estatais para o promover num ano seguramente difícil?
Estas foram as questões cruciais lançadas à discussão junto de três especialistas do mercado – Beatriz Rubio, CEO da maior rede imobiliária do país, a Remax Portugal, José Cardoso Botelho, CEO da Vanguard Properties, o maior investidor imobiliário privado e Hugo Santos Pereira, presidente da APPII (Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários) – na conferência “Investir em Portugal: O Futuro Mora Aqui”, organizada pela Remax e que visa debater o futuro do mercado, o primeiro de um ciclo de debates sobre o setor.
Com as taxas Euribor a subirem nos últimos meses, colocou-se a dúvida sobre qual o impacto que isso poderá ter na capacidade de muitos portugueses em aceder à compra de casa. Mais: se a procura refrear, isso irá impactar os preços dos imóveis?
Dúvidas que levam à pergunta mais pertinente: estaremos em vias de entrar numa nova crise do imobiliário? Nem por isso, frisa a CEO da Remax Portugal.
“É verdade que nos últimos quatro meses notámos que a decisão de compra está mais demorada mas continua a perceber-se que há dinheiro, há liquidez.
E se houver uma crise, será bem diferente das duas anteriores (e a última foi bem dura).
O que poderá acontecer no próximo ano é que quem procura casa no segmento médio terá de fazer opções mas não deixará de a comprar – em vez de adquirir uma habitação de 250 mil euros, opta por uma de 200 mil, por exemplo”, diz Beatriz Rubio.
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