“Uma lenda, uma tradição e eis que chegamos ao São Martinho e à tradição do Magusto, um costume antigo que se perde nas brumas do tempo.”
A lenda de São Martinho
Reza a lenda que um legionário romano, pertencente às tropas do imperador Juliano, num dia de tempestade viu um mendigo ao relento. O coitado abordou-o e pediu-lhe uma esmola.
Solidário com a sua miséria, Martinho, o soldado, terá entregado a sua capa.
Após este ato de generosidade, a tempestade passou e o sol voltou a brilhar. Fala-se que se tratava de um milagre e que desde de esse dia começaram a apelidar de “Verão de S. Martinho” ao sol que aparece nos primeiros dias de Novembro.
É tradição no dia de São Martinho se ‘inaugurar’ o vinho novo, fazer as provas e atestar as pipas.
Com os festejos do dia de São Martinho vem o tradicional magusto!
A tradição do Magusto

Antigamente, os magustos começavam no dia 28 de Outubro, em honra a S. Simão e prolongavam-se até ao S. Martinho.
No magusto familiar, assavam-se as castanhas, porque se dizia na altura que as castanhas cruas faziam piolhos…
À noite formava-se a ‘confraria’ que andava pelas ruas a cantar e a tocar harmonio, guitarra, zabumba e ferrinhos, já “quentes” da bebida e apelando pela atenção das raparigas, enquanto faziam um “rali” pelas adegas ou tabernas.
A tradição do Magusto no Minho
Os ‘magustos’ ainda se fazem por toda a Região Minho, em casa ou nos campos. Em Fafe, por exemplo, começa à tarde e dura até à noite, as castanhas assam-se em fogueiras que se acendem no meio da rua, e o vinho circula em cântaros. De noite, geralmente, joga-se ao pau. A celebração coincide com a época das primeiras matanças e das provas do vinho novo.
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